quinta-feira, 23 de junho de 2011


Pascoa O que é mesmo tia?!

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 Cristo, a nossa Páscoa


“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” - 1 Coríntios 5.7.
A palavra Páscoa vem de pessach, que tem o sentido de “transpor”, “saltar” e “passagem”.
A décima praga que Deus enviou sobre o Egito foi a morte do primogênito em cada casa. Lemos: “Disse, pois, Moisés ao faraó: ‘Assim diz o Senhor: Por volta da meia-noite, passarei por todo o Egito. Todos os primogênitos do Egito morrerão, desde o filho mais velho do faraó (…)’” (Êxodo 11.4-5).
Deus ordenara que, para ficarem livres da praga, os israelitas deveriam matar um cordeiro e espargir o sangue sobre ambas as ombreiras e na verga da porta. Assim procederam. E, à meia-noite, o anjo destruidor passou. Vendo o sangue, não matou o primogênito em nenhuma casa dos israelitas. Mas no arraial dos egípcios foi grande a tristeza, pois morreram todos os primogênitos, inclusive o primogênito do faraó.
Os judeus têm uma história que narra o seguinte fato: Certa moça, filha primogênita de seus pais, acordou já quase à meia-noite e perguntou ao pai se tinham matado o cordeiro e borrifado de sangue as ombreiras da porta de sua casa. O pai respondeu que sim. Poucos minutos depois a moça tornou a perguntar a mesma coisa. O pai então, para certificar-se de que tudo tinha sido preparado, foi verificar as ombreiras e lá não havia sangue nenhum. Correu e mandou matar o cordeiro, dele tirou o sangue para passar nas ombreiras da porta. Só assim a tranquilidade inundou aquela jovem.
Os israelitas não tiveram quase tempo para se prepararem para a saída do Egito. Em cada casa mataram um cordeiro, assaram-no sem que nenhum osso fosse quebrado, e o comeram com ervas amargas, estando em pé, com sandálias nos pés, bordão na mão, lombos cingidos, esperando a ordem de marchar em retirada do Egito.
Assim ficou instituída a Páscoa, que logo passou a ser comemorada sempre com grande solenidade. No dia 10 de Nisã, cada chefe de casa escolhia, pela manhã, um cordeiro ou um cabrito de um ano de idade, e sem defeito nenhum. O cordeiro ficava amarrado durante quatro dias.
Como não podia haver fermento na casa, o chefe da família, tomando uma lâmpada, em completo silêncio, saía examinando cada lugar em que o fermento costumava ser guardado. Então, orava: “Bendito és tu, Jeová, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste pelos teus mandamentos e nos ordenaste remover o fermento”. Em seguida, dizia: “Todo fermento que está em minha posse, o que eu vi e o que eu não vi, seja nulo, seja considerado como pó da terra”.
Os bolos ázimos para serem comidos, poderiam ser feitos de grãos de trigo, de cevada, de aveia, de centeio e espelta, que era um trigo de qualidade inferior. Naquele dia, nenhuma obra poderia ser feita. Só o barbeiro, o alfaiate e a lavadeira poderiam exercer o seu ofício até o meio-dia. O cordeiro era morto às 14h20, e oferecido às 15h30. Logo o chefe da família narrava a história da redenção do cativeiro para todos de sua casa. A festa durava sete dias. As ervas amargas que comiam simbolizavam a amargura do cativeiro no Egito e os pães ázimos eram o emblema da pureza e da verdade.
Jesus participava anualmente da Páscoa. Antes de instituir a Ceia, o grande memorial, Ele participou da Páscoa com os seus discípulos (Mateus 16.17-19).
Paulo, apóstolo, declara em 1 Coríntios 5.7 que Cristo é o Cordeiro pascal, portanto, a nossa Páscoa.
Certo dia, João Batista, o precursor de Cristo, vendo Cristo passar, bradou aos seus discípulos que ali, diante deles, estava o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Eles deixaram João e foram seguir a Cristo.
A Bíblia afirma que Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo. Vamos considerar, então, o que Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura.
Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura vida
Naquela noite, no Egito, porque confiaram no sangue que foi colocado nas ombreiras e na verga das portas, os israelitas foram salvos da morte. Assim também, nós, os que confiamos em Cristo que derramou seu sangue no Calvário, temos vida. Sim, vida eterna com Ele nos céus. Sua morte foi “vicária” e, por isso, temos assegurada a vida eterna nos céus. Estávamos condenados à morte eterna, mas sua morte nos deu vida eterna.
Há muitos anos, certo médico americano foi para a Índia. Depois de certo tempo ali, apareceu uma doença que dizimava muita gente. Não achavam remédio nenhum para a cura do mal. Ele, então, teve a ideia de mandar um homem com aquela doença para os Estados Unidos, mas eles não quiseram, com receio de que a doença atingisse logo aquele povo. O médico tomou uma decisão: Deixou-se inocular com o sangue de um daqueles doentes. Tomou um navio. Sabendo que poderia morrer durante a viagem, passou a anotar num caderno todas a reações provocadas pela doença.
Ele morreu na viagem. Mas, com as anotações feitas por ele, um remédio pôde ser preparado para o tratamento daquela enfermidade.
Aquele médico deu sua vida deixando-se inocular com o vírus da letal doença, para salvar milhares de enfermos.
Jesus deixou-se inocular com a terrível doença que nos afligia - o pecado - e, na cruz, com seu sangue maravilhoso, ofereceu-se em nosso lugar, livrando-nos para sempre desse mal que nos faria eternamente perdidos.
Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura libertação total
Com sua morte no Calvário, derramando seu sangue por nós, Cristo nos libertava do cativeiro do pecado total. Os israelitas foram libertos do cativeiro físico, nós, do cativeiro espiritual, das garras do Diabo, a quem tínhamos sido submetidos pelo pecado desde o Éden. Jesus declarou: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8.36).
Cristo, como nossa Páscoa, nos assegura paz para sempre
A paz é a coisa que o homem mais anseia. Diz a Bíblia que fomos reconciliados com Cristo, nós, que vivíamos em inimizade com Ele. Assim Paulo escreve: “(...) e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade. Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto” (Gálatas 2.16-17).
Conta-se que, certa feita, encontraram um homem deitado num banco de jardim em uma praça, e alguém se lhe acercou e perguntou-lhe como ia. Ele respondeu: “Sou um infeliz. Não tenho paz”. Esse homem era o famoso Arthur Schopenhauer.
Cristo, como nossa Páscoa, assegura-nos esperança
Cristo morreu, mas não ficou no sepulcro. Ele ressurgiu. Quando Maria Madalena buscava com outras companheiras a Jesus no túmulo, ouviram os anjos dizerem: “Ele não está aqui! Ressuscitou!”.
Eis aí a grande esperança assegurada: “Ele ressuscitou!”.
Conta-se que um adolescente explicava a cada grupo que ia visitar certa galeria onde, num quadro, aparecia Jesus pendente da cruz. Fazia-o com todos os detalhes e com real emoção.
Certo dia, porém, ele se esqueceu da parte mais importante. O que fez? Saiu correndo atrás daquele grupo, gritando: “Ouçam! Esqueci-me da parte principal. Ele não ficou no túmulo. Ele ressuscitou!”.
Esta é a nossa grande esperança. Assim como Ele ressuscitou, nós também seremos ressuscitados.
Praza aos céus que o leitor confie mais ainda em Cristo como o Cordeiro pascal de Deus, o qual nos assegura vida, liberdade total do pecado, paz e esperança eterna.
por EBENÉZER SOARES FERREIRA
Via CBB
SITE: : www.guiame.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011


Bullying na Escola e na Igreja

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Bullying - Apelidos que machucam a alma

Sabe aqueles apelidos e comentários maldosos que circulam entre os alunos?

Considerados "coisas de estudante", essas maneiras de ridicularizar os colegas podem deixar marcas dolorosas e por vezes trágicas. 

Enquanto a criançada entra em sala de aula, a professora aguarda todos se acomodarem. Nesse meio tempo, as crianças fazem, entre si, brincadeiras de mal gosto do tipo: "Ô cabeção, passa o livro"..."Fala metida"..."abre a boca, zumbi!" E a classe cai na risada.

O nome dado a essas "brincadeiras", disfarçadas por um duvidoso senso de humor, é bullying. Caracteriza-se quando crianças e adolescentes recebem apelidos que ridicularizam e denotam humilhações, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e física por parte dos colegas. Entre as conseqüências dessa atitude estão o isolamento e a queda do rendimento escolar. 


Em alguns casos extremos, o bullying pode afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele acabe optando por soluções trágicas, como o suicídio.
Pesquisas revelam que 60,2% dos casos de bullying acontecem em sala de aula. Mudar isso está ao nosso alcance, mas é preciso identificar a situação e saber como evitá-lo.

Um perigo para a escola

Um aluno de 18 anos, Edmar, entrou no colégio onde tinha estudado e feriu oito pessoas com disparos de um revolver calibre 38. Em seguida se matou. Obeso, ele havia passado a vida escolar sendo vítima de apelidos humilhantes e alvo de gargalhadas e sussurros pelos corredores. Outros casos semelhantes a este aconteceram recentemente, estarrecendo todo o mundo.

Exemplos como estes, de reações extremas, são um alerta para os educadores. Os meninos não quisera atingir esse ou aquele estudante. O objetivo dele era matar a escola em que viveram momentos de profunda infelicidade e onde todos foram omissos ao seu sofrimento.

Quem pratica e quem sofre

A grande maioria dos jovens vitimas de bullying sofrem em silêncio e enfrentam com medo e vergonha o desafio de ir a escola. Em vez de reagir ou procurar ajuda, se isolam, ficam deprimidos, querem abandonar os estudos, não se acham bons para integrar o grupo, apresentam baixo rendimento e evitam falar sobre o problema.

Quem mais sofre é quem fala menos. Esses passam despercebidos pelo professor. "Tinha vontade de ficar sozinha. Não queria ser notada", diz Vanessa Brandão, da 7ª série. Ela recebia apelidos humilhantes por causa dos cabelos crespos.
Mesmo quem adere à brincadeira se sente diminuído pelos comentários dos colegas. Mas para se defender, entra no jogo o que dá uma falsa impressão de não-ressentimento: "Eu ridicularizava os outros porque, se não fizesse isso o alvo seria eu", conta Leandro Souza, da 8ª serie.

Ações com a turma para melhorar o ambiente

Como o bullying ainda é tratado como um fenômeno natural, pouquíssimas escolas conhecem e combate o problema. Quando um jovem chega em uma nova escola, os alunos têm que estar orientados a ser receptivos e a interagir com quem acaba de chegar, explicando que ali não se tolera o bullying. Isso evita o isolamento e o pré-julgamento do novato, que aprende a procurar ajuda quando necessário. 


Cada professor deve buscar em sua disciplina um gancho para trabalhar o tema, observando comportamento da turma e fazendo perguntas para identificar possíveis vitimas e autores de bullying no grupo. 
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção tem que ser imediata: interrompe-se a aula para colocar o assunto em discussão e relembrar os termos combinados. 


Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa da piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. O educador deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar exemplo.
O bullying também pode ser praticado por meios eletrônicos. Mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulam por e-mails, sites, blogs, pagers e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com a agravante de que a vítima não esta cara-a-cara com o agressor, o que aumenta a crueldade dos comentários e das ameaças. Quando a agressão esta num mundo virtual, o melhor remédio é, mais uma vez, a conversa.


De modo geral, entre os meninos é mais fácil identificar um possível autor de bullying, pois suas ações são mais agressivas, eles batem, chutam, empurram. Já no universo feminino, as manifestações entre elas podem ser fofoquinhas, olhares, exclusão. As meninas agem desta forma porque espera-se que sejam boazinhas, dóceis e sempre passivas. Para demonstrar qualquer sentimento contrário geralmente elas utilizam meios mais discretos, mas não menos prejudiciais.


Sejam meninos, meninas, crianças ou adolescentes, é preciso evitar o sofrimento dos estudantes. A escola não deve ser apenas um local de ensino formal mas, também de formação cidadã, de direito e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente e diminuir violência e a depressão entre estudantes e, a logo prazo, na sociedade.
Artigo de Deuza Avellar

Acrescento aqui que o bullying também acontece nas igrejas onde as crianças tem que ser amadas e procuram como lugar seguro., onde acha que não será ridicularizada.
O que ocorre é que as crianças passam a semana toda na escola e somente o final de semana na igreja, e trazem toda sorte de maus costumes e maus comportamentos acumulados no período de aula.
Os professores da EBD e DI precisam estar atentos para este comportamento tão comum na igreja  como por exemplo o grupo de dança que tá sempre caçoando daquele desajeitado que se enturma lá pra dançar, daquele gago ou com voz anazalada que  gosta de cantar.
Muitas vezes perdemos crianças e juvenis por nao observarmos o modo como é tratado a questão da feiúra, e defeitos entre o grupo ou classe EBD.

Iamiles